Crizam César de Oliveira Filho, o Zinho (Nova Iguaçu, 17 de junho de 1967), é um ex-futebolista
brasileiro, que foi meia-armador do Flamengo, Grêmio, Cruzeiro e Palmeiras.
Um grande ídolo, tanto para os flamenguistas, quanto para os palmeirenses, Zinho também foi tetra-campeão
mundial com a Seleção Brasileira, na Copa de 94.
Depois que parou de jogar, atuando pelo Miami, Zinho passou a ser o treinador desse mesmo clube norte-americano.
Revelado no Flamengo, Zinho iniciou sua carreira, em 1986, quando teve a oportunidade de atuar ao lado
de Zico, Andrade e Leandro, alguns dos maiores craques da história rubro-negra.
Mas além dessas feras, novos talentos como Jorginho, Ailton e Bebeto, também acompanharam-no, em suas
primeiras conquistas, que incluíram os títulos do Campeonato Carioca de 1986 e do Campeonato Brasileiro de 1987.
Entretanto, no final dos anos 1980, o Flamengo passou por uma grande fase de transição, de modo que,
deste grupo campeão brasileiro de 87, Zinho foi, praticamente, o único remanescente.
Então, no comando da equipe, junto com Júnior, outro grande ídolo rubro-negro, que acabara de retornar
à Gávea, Zinho sagrou-se campeão da Copa do Brasil de 1990, do Campeonato Carioca de 1991 e do Campeonato Brasileiro de 1992.
Deixando o Flamengo, em 1993, após seis anos de casa, Zinho foi jogar no Palmeiras, aonde veio a se
tornar o maestro da maravilhosa equipe palmeirense, bicampeã paulista e brasileira, em 1993 e 1994, que contava ainda com
Roberto Carlos, Edmundo e Edílson.
Na Copa do Mundo de 1994, Zinho foi titular absoluto no meio-campo do Brasil de Carlos Alberto Parreira.
Contudo, obrigado a ajudar na marcação, viu-se impedido de avançar ao ataque, de forma que seu futebol não chegava ao nível
de suas atuações pelo Palmeiras.
Aí, logo vieram as críticas, e a imprensa esportiva da época foi, extremamente, dura com o jogador,
que passou a ser ironizado com o apelido de Zinho enceradeira. No entanto, mesmo que não dessem o braço a torcer, seus
críticos tiveram de engolir as palavras com a conquista do tetra-campeonato.
Após a Copa do Mundo, Zinho foi jogar no Japão, porém, três anos mais tarde, voltava ao Palmeiras.
Nesta sua segunda passagem, pelo Palestra Itália, conquistou a Libertadores da América de 1999, seu principal título da carreira,
fora a Copa do Mundo.
Zinho também jogou no Grêmio e no Cruzeiro, sendo que, pelo primeiro, conquistou a Copa do Brasil de
2001, ao passo que pelo outro, conseguiu seu quinto título brasileiro, igualando-se ao recorde de Andrade.
Em 2004, então aos 36 anos de idade, retornou ao Flamengo, seu clube de origem, pensando em encerrar
a carreira. Venceu o Campeonato Carioca de 2004 pelo clube Rubro-negro. No entanto, em 2005, teve problemas com o então técnico
Cuca, o que ocasiou a sua saída do Flamengo, fato que levou o pai de Zinho a chamar Cuca de "incompetente".
Após sair do Flamengo, Zinho vestiu a camisa do Nova Iguaçu, time de sua cidade natal. Estava prestes
a encerrar a carreira, no final de 2005, quando surgiu a proposta de ir jogar nos Estados Unidos, pelo Miami.
Jogou uma temporada no Miami, antes de encerrar sua carreira, para se tornar treinador da mesma equipe.
Zinho é o segundo jogador recordista de jogos pelo Brasileirão superado por Rogerio Ceni. De 1986 à 2004, Zinho acumulou 370
jogos pela competição.
Por volta do final de 2006, o Miami propôs a Zinho que se tornasse o treinador do time. Aceitando a
proposta, Zinho deu início a uma nova fase em sua vida, a de treinador.