Em 1988, na final do Campeonato Paulista, entre Corinthians e Guarani, o então aspirante Viola precisou
jogar no lugar do titular Edmar. E aos cinco minutos do primeiro tempo da prorrogação, Viola fez o gol que deu o título ao
Corinthians.
Após este início marcante como profissional, Viola passou por uma má fase em sua carreira, chegando
a ficar três meses em 1989 sem marcar um gol. A cobrança da torcida era muito grande, e Viola foi jogar no São José, depois
no Olímpia.
Em 1992, mais experiente, ele volta ao Corinthians, aos gols e aos títulos. Foi chamado para participar
da Seleção Brasileira que ganhou a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos. Chegou a jogar na final contra a Itália por alguns
minutos da prorrogação. Conquistou, com o Corinthians, em 1995, os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil.
A exposição internacional e a boa fase no time alvi-negro paulista, levou-o a jogar no Valencia, da
Espanha, porém a falta de adaptação trouxe-o de volta ao futebol brasileiro, dessa vez ao Palmeiras. Viola não conseguiu repetir
no Palestra o mesmo desempenho vitorioso que teve no Corinthians, e em 1998 ele se transfere para o Santos.
Com o time de Vila Belmiro, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1998 e campeão da Copa Conmebol
do mesmo ano.
Em 1999 transfere-se para o Rio de Janeiro para defender o Vasco da Gama. No mesmo ano conquista o
Torneio Rio-São Paulo e no ano seguinte a Copa Mercosul e o Campeonato Brasileiro.
Em 2001 Viola volta ao Santos, mas não aos títulos, e deixa o time para jogar no Gaziantepspor, da
Turquia, em busca de independência financeira.
De volta ao Brasil em 2004, ele defende o Guarani, mas não consegue impedir o rebaixamento do time
de Campinas no Campeonato Brasileiro.
No ano seguinte, Viola é contratado pelo Bahia como a estrela do clube na disputa do Campeonato Brasileiro
Série B de 2005. Viola foi o jogador mais caro do elenco, ganhando cerca de R$ 70.000,00 mensalmente, e tentou justificar
o investimento, marcando gols importantes. Porém o seu esforço não foi suficiente para evitar o rebaixamento do clube à Campeonato
Brasileiro Série C.
O Bahia não regressou à Série A, porém Viola sim. Ainda em 2005, Viola transferiu-se para o Flamengo,
confirmando os boatos que davam conta de negociações com o clube carioca. O jogador foi contratado com a missão melhorar o
desempenho do ataque rubro-negro, naquele momento o pior da competição. Ironicamente, Viola não chegou a atuar pelo clube
carioca.
O último dia de 2005 e os primeiros de 2006, ficaram marcados pela sua detenção por porte ilegal de
arma (uma espingarda). Viola por passar três dias preso na Cadeia Pública de Barueri. Entretanto, isso não impediu que o jogador
mantivesse as negociações com o Juventus para a disputa do Campeonato Paulista.
Em fevereiro de 2007, foi contratado pela UNITRI para jogar no Uberlândia o Módulo II do Campeonato
Mineiro. Após apenas 2 gols e muita indisciplina, acabou dispensado do clube antes da fase final deste campeonato.
Em 2008, voltou ao Rio de Janeiro, agora para defender o Duque de Caxias no campeonato carioca. O jogador
assinou um contrato de quatro meses e foi a principal contratação do clube, que voltou à primeira divisão do campeonato carioca.
No segundo semestre de 2008 o atacante acertou com o Angra dos Reis para disputar a Segunda Divisão do Campeonato Carioca.
No dia 16 de dezembro de 2008, o Resende, time da primeira divisão carioca, anuncia a contratação do
atacante. Viola foi apresentado pela equipe em 9 de janeiro de 2009. Após a passagem um pouco apagada pelo time carioca, Viola
começou a escursionar pelo país atuando em partidas de Showbol.
No início de 2010, foi anunciado como o grande reforço do time do Brusque para a disputa do Campeonato
Catarinense.