Romário de Souza Faria, conhecido apenas como Romário, (Rio de Janeiro, 29 de Janeiro
de 1966) foi um importante futebolista brasileiro, terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira com setenta e um gols marcados,
tendo mantido o recorde de segundo maior artilheiro até maio de 2006, já que sua última partida pela seleção brasileira foi
em 2005. É um dos maiores centroavantes brasileiros de todos os tempos. Entre seus muitos títulos, destaca-se a Copa do Mundo
de 1994, na qual foi a figura principal.
Em maio de 2007, Romário tornou-se o segundo brasileiro que se tem registro a chegar à marca do milésimo
gol na carreira como futebolista.
Filho de Edevair de Souza Faria e Manuela Ladislau Faria, morou na comunidade do Jacarezinho até os
três anos de idade, quando mudou-se para a Vila da Penha. Lá jogou no time de futebol do Estrelinha, fundado por seu pai,
o que era uma maneira de incentivá-lo à prática dos esportes. Com pouco tempo já era destaque entre os garotos, e já jogava
entre os mais velhos.
Em 1979, um olheiro o levou para fazer testes no infantil do Olaria. Destaque entre os jogadores da
equipe, foi levado depois ao Vasco, mas foi obrigado a fazer um "estágio" de um ano, pois o jogador não tinha condições legais
de ingressar no clube devido a idade.
Romário iniciou sua carreira profissional em 1985 jogando pelo Vasco, promovido ao time principal por
Antônio Lopes. Sua estréia ocorreu em 6 de fevereiro na vitória vascaína por 3 a 0 sobre o Coritiba, partida válida pelo Campeonato
Brasileiro. Romário entrou no segundo tempo, no lugar de Mário Tilico. Já seu primeiro gol foi marcado a 18 de Agosto, em
um amistoso contra o time do Nova Venécia. Começou a chamar a atenção de torcedores e jornalistas já no Campeonato Carioca
de 1985, onde foi vice-artilheiro. Considerado uma grande reveleção, assinou seu primeiro contrato profissional em 1986, ano
em que fez dupla de ataque com o consagrado jogador Roberto Dinamite. Mesmo ao lado do goleador, foi artilheiro do Campeonato
Carioca do mesmo ano, com um gol a mais que Dinamite.
Em 1987 e 1988, o Baixinho ganhou com o Vasco o bicampeonato carioca, em ambas as vezes contra
o arqui-rival Flamengo.
Destaque no clube, Romário foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira em 1987,
em um amistoso contra a seleção da Irlanda. Mas seu primeiro gol com a seleção saiu apenas meses depois, numa vitória por
3 a 2 contra a Finlândia.
O ano de 1988 é considerado pelos analistas como um grande ano na carreira de Romário. É nesse ano
que ele conquista a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul com a Seleção Brasileira. Tal feito ainda é a melhor colocação
do Brasil em Olimpíadas.
Depois de conquistar o título do Campeonato Carioca, transfere-se para o clube holandês PSV Eindhoven
por US$ 5 milhões.
Em 1989 já gozava de grande prestígio internacional com a conguista da Copa América, título que a seleção
brasileira não conquistava há quarenta anos e onde ele deu a famosa caneta em Maradona e fez o gol do título sobre o Uruguai.
Além disso, ajudou o Brasil a se classificar para a Copa de 1990.
Na Copa do Mundo de 1990 sua participação foi prejudicada devido a fratura que sofreu no ano anterior,
o que lhe deixou um longo tempo inativo. Foi convocado mas em sua única partida como titular, contra a Escócia, foi substituído
no segundo tempo. Ele estava sem ritmo e prejudicado pelo esquema confuso do técnico Lazaroni. O Brasil é desclassificado
da Copa ao perder para Argentina de Maradona nas oitavas de final. Este jogo foi considerado o melhor do Brasil naquela Copa
e muitos lamentaram a ausência de Romário.
Ao longo de 1990 e 1991, Romário segue sendo estrela do PSV, sendo artilheiro do Campeonato holandês
e da Copa da Holanda.
Em 1993, se transfere para o FC Barcelona. Romário tem um início arrasador. Na pré-temporada marca
dezessete gols em doze partidas.
No decorrer do campeonato enfrenta muitos problemas. A torcida considera que o desempenho da equipe
era prejudicado quando Romário estava em campo. Além disso, Romário era indisciplinado dentro e fora do gramado, chegando
a ficar 4 partidas suspenso por agredir um zagueiro adversário. Fora de campo, era criticado pelo hábito de se divertir na
noite catalã, o que irritava o técnico Johann Cruyff. Essa situação só melhorou em 1994, quando Romário foi artilheiro, e
o Barcelona campeão do espanhol.
Em 1993, já tido como o melhor jogador em atividade no mundo, é chamado para salvar a Seleção Brasileira
nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. Seu desempenho é decisivo, marcando dois gols contra a Uruguai, no Maracanã, e
classificando a seleção.
O ano de 1994 seria um dos melhores da carreira de Romário. Na Copa do Mundo de 1994 sua presença na
famosa dupla de ataque com Bebeto é decisiva, garantindo o título ao Brasil. Não bastasse a média de 30 gols por temporada
em 1993/1994, no final do ano Romário ganha o título da FIFA como melhor jogador do mundo de 1994.
No início de 1995 o Flamengo contrata o jogador anunciando um grande time para o ano de seu centenário,
numa inusitada jogada de marketing. Romário foi artilheiro do Carioca, porém o Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara
sobre o Botafogo (com três gols do Baixinho), perdendo o título do campeonato para o Fluminense (e o "título" de Rei do Rio
para Renato Gaúcho, autor do gol decisivo da final).
No Campeonato Brasileiro a campanha foi ruím, o que abalou o prestígio do atacante. O time, que além
de Romário, tinha os atacantes Sávio e Edmundo.
No ano de 1996 seu time conquista o Campeonato Carioca de forma invicta. Romário mais uma vez é artilheiro
do estadual. O Flamengo conquista também a Copa Ouro Sul-Americana. Romário se envolve numa transação mal-sucedida, que trouxe
de volta o atacante Bebeto e Romário acaba emprestado ao Valencia. Naquele ano o Flamengo termina em 14º lugar no Campeonato
Brasileiro.
Em 1997 o jogador é emprestado outra vez ao Valencia, após tornar-se vice-campeão da Copa do Brasil
(ao empatar com Grêmio em 2 a 2) e também vice no Torneio Rio-São Paulo (ao empatar com Santos por 2 a 2). Ele só jogou 4
partidas pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro de 97, que terminou em quinto colocado (sem ele no elenco). Na Seleção Brasileira,
conquistou a Copa América, realizada na Bolívia, mas não jogou a partida final pois "supostamente" estava lesionado. Conquistou
também a Copa das Confederações, realizada na Arábia Saudita.
Em 1998 retorna ao Flamengo após uma temporada frustrante no Valencia. Um mês antes da Copa do Mundo
de 1998 ele se contunde em partida contra o Friburguense, e o Flamengo é vice-campeão daquele ano, perdendo a final para o
Vasco da Gama. Já na França, sede da copa, é cortado do grupo por contusão. Romário deu a palavra que no início da segunda
fase já estaria recuperado. Porém a comissão técnica preferiu substituí-lo por Emerson. Antes da seleção chegar às quartas
de finais, o Baixinho já estava atuando pelo Flamengo e fazendo gols. Romário contesta a decisão do técnico Zagallo e do auxiliar
Zico.
Em 2000, em meio a falta de pagamento e a dívida do Flamengo com o jogador (hoje estimada em 8 milhões
de reais), Romário se transfere para o Vasco e diz estar "voltando as origens" se referindo ao clube que o projetou. Porém
o Clube de Regatas Vasco da Gama tem uma dívida com o jogador equivalente a do seu rival.
No mesmo ano Romário conquista com o Vasco a Copa Mercosul numa final contra o Palmeiras, que vencia
por 3x0 e não conseguiu conter a reação vascaína, virando para 4x3, com 3 gols de Romário, além do título da Copa João
Havelange).
Além do futebol a volta ao ex-time ficou marcada pela constante briga entre Romário e a Força Jovem
Vasco, principal torcida organizada do clube. Devido ao fato de ter jogado no maior rival cruzmaltino, o Flamengo, e por diversas
vezes ter provocado a torcida vascaína, o jogador foi rejeitado pelos integrantes da facção e freqüentemente vaiado pelos
mesmos. Tentando se aproximar da torcida organizada, ao fazer o gol que levaria o Vasco à decisão do Campeonato Mundial de
Clubes da FIFA 2000, o jogador mostrou uma camisa comemorativa dos 30 anos da Força Jovem. A briga chegou no seu ponto mais
crítico no jogo contra a Universidad Católica, do Chile, válido pela Copa Mercosul de 2001, quando os torcedores gritaram
em direção a Romário o nome de Edmundo, seu desafeto e ídolo do Vasco. O jogador respondeu com gestos obscenos levando a torcida
a escrever "Romário, a Força Jovem vai te matar" no corredor entre o vestiário e o campo do Maracanã antes de uma partida
contra o Flamengo.
Em 1999 Romário conquista seu 2º Campeonato Carioca, jogando apenas dezoito minutos no primeiro tempo
da partida decisiva; em seu lugar entra o estreante Reinaldo, e mesmo assim, o Flamengo acabou conquistando o titulo contra
o Vasco da Gama, com gol de Rodrigo Mendes, e Romário sagra-se novamente artilheiro do estadual. Ele também vence a artilharia
da Copa Mercosul com 8 gols. Romário é dispensado do clube por indisciplina durante a última rodada do Campeonato Brasileiro,
ao participar de uma festa em Caxias do Sul logo após derrota para o Juventude, atitude considerada desrespeitosa pelo Presidente
do Flamengo na época, Edmundo Santos Silva.
Em 2002 o jogador se transfere para o Fluminense como um ícone do momento e presente para a torcida
deste clube que comemorava neste ano o seu centenário, tendo Romário a missão de divulgar a marca do clube internacionalmente,
vindo a permanecer no Tricolor das Laranjeiras até o início de 2005. Em sua estréia, arrasta 70.000 tricolores ao Maracanã,
faz dois gols, o Fluminense ganha do Cruzeiro por 5 a 1 e volta a virar manchete nos principais meios de comunicação.
Em sua primeira competição pelo Fluminense, Romário fez 16 gols em 26 partidas pelo Campeonato Brasileiro
de 2002, ajudando o clube a terminar este Brasileiro em quarto lugar, embora tenha mostrado problemas de relacionamento com
o seu companheiro de ataque, Magno Alves, artilheiro da Copa João Havelange em 2000, junto com Romário e Dill, e que também
marcava muitos gols, como os 12 nesse mesmo Campeonato Brasileiro de 2002 . No Campeonato Brasileiro de 2003, Magno Alves
já não mais fazia parte do elenco do Fluminense, tendo se transferido para a Coréia do Sul e o clube terminou esta competição
apenas em décimo-nono lugar.
No Campeonato Brasileiro de 2003, fez 13 gols em 21 jogos, mas nesta mesma competição, em 2004, apresentou
uma queda de rendimento, fazendo 5 gols e tendo disputado apenas 12 jogos, além de ter o seu nome envolvido publicamente com
problemas disciplinares, apesar do Fluminense ter melhorado a sua colocação, com um nono lugar.
Em 2002, Romário, aos 36 anos, continuava demonstrando um ótimo futebol, inclusive tendo sido o artilheiro
dos dois últimos campeonatos brasileiros (2000 e 2001). Grande parte da opinião pública pede Romário na Seleção Brasileira
que seria convocada para a Copa do Mundo de 2002, mas o jogador termina preterido pelo então técnico da seleção Luiz Felipe
Scolari, O treinador justificou a não convocação de Romário, como uma decisão tomada por motivos táticos. Em 2004 Romário,
tem atuação regular também no Campeonato Carioca. No segundo semestre de 2004 Romário organiza partidas de despedida ao futebol
mundial nos Estados Unidos, país sede da Copa do Mundo de 1994, reunindo jogadores de sua geração como Jorginho, Dunga, Bebeto,
Stoichkov e o técnico Carlos Alberto Parreira. Ele termina o ano com mais uma polêmica ao dizer se considerar o melhor jogador
brasileiro depois de Pelé.
No início de 2005 há uma indefinição sobre a continuação de sua carreira profissional. Fontes no início
do ano chegam a afirmar que ele encerraria de fato a carreira, mas o jogador logo desconfirma: no dia 23 de janeiro ele faz
sua primeira partida do ano, com a camisa do Vasco. Romário novamente surpreende, sagrando-se um dos artilheiros de seu 15°
Campeonato Carioca, com 7 gols, tendo 218 gols na história do campeonato.
Em 27 de abril, na comemoração dos 40 anos da Rede Globo, a emissora carioca organiza o amistoso que
marca a despedida de Romário da Seleção. No jogo contra a Guatemala, fica 38 minutos em campo, marcando o segundo gol brasileiro,
antes de sair ovacionado pela torcida que lotou o Estádio do Pacaembu e dar uma volta olímpica. O jogo terminou com o Brasil
vencendo por 3 a 0.
No dia 4 de dezembro de 2005, após marcar dois gols de pênalti na vitória do Vasco sobre o Paraná Clube
por 3 a 1, Romário entra para a história do futebol brasileiro ao conquistar a artilharia do campeonato nacional com 22 gols
às vésperas de completar 40 anos. Nesta competição Romário já marcou 152 gols em treze participações até 2005, sendo o segundo
maior artilheiro geral, atrás apenas de Roberto Dinamite, com 190 gols.
No dia 20 de Maio de 2007 após bater um pênalti contra o Sport Club do Recife faz o milésimo gol em
São Januário.
Em março de 2006, Romário passa a jogar no futebol dos EUA, após ser contratado pelo Miami FC, time
filiado a uma liga secundária nos Estados Unidos.
Em outubro de 2006, tenta voltar para o Brasil e se transferir para o Tupi Football Club de Juiz de
Fora, porém, o atacante ficou impedido de atuar por determinação da CBF, já que acertou seu contrato com o clube mineiro após
o término do prazo para transferências internacionais; a partir de Novembro do mesmo ano ele defendeu a equipe australiana
do Adelaide United.
Porém, com o Vasco, Romário consegue voltar a jogar no Brasil e em janeiro no dia 20 de maio de 2007,
ele faz seu milésimo gol, no estádio São Januário contra o Sport Club do Recife de pênalti, assim como havia feito Pelé.
No jogo do Vasco contra o América-RN, no dia 19 de agosto de 2007 é inaugurada uma estátua de bronze
em sua homenagem, em São Januário, atrás da mesma baliza do milésimo gol. Com isso Romário entrou numa seleta lista de esportistas
homenageados de tal forma, junto com atletas como Pelé, Michael Jordan, Maradona e Eusébio.
No dia 6 de fevereiro, no jogo válido pelo Campeonato Carioca, Romário pede demissão do cargo de técnico
do Vasco. Segundo o jogador, por interferência do presidente Eurico Miranda, que teria obrigado a escalação de Alan Kardec,
para vendê-lo ao exterior, enquanto Romário como técnico da equipe tinha optado por Abuda.
Em Fevereiro de 2008, Romário anunciou que se aposentaria no dia 30 de Março.
No dia 14 de Abril, em um evento realizado no Rio de Janeiro, organizado para o anúncio do lançamento
de um DVD sobre sua carreira, Romário anunciou oficialmente sua aposentadoria do futebol.
O Baixinho ainda pensa fazer ainda um jogo de despedida no Maracanã. Segundo o próprio Romário, deveria
ser algo bem organizado, em grande estilo, em conjunto com a CBF, a seleção brasileira e os três clubes que defendeu no Rio
de Janeiro.
Romário é o segundo maior artilheiro do futebol mundial, superado apenas por Pelé. Ele também é o terceiro
maior artilheiro com a camisa da Seleção Brasileira, atrás de Pelé e Ronaldo. Porém sua média de gols supera Pelé e Ronaldo.
A média de Romário é de 1 gol por jogo sendo que Romário jogou menos na seleção brasileira que Pelé e Ronaldo.
Segundo levantamento da Revista Placar, Romário é o jogador com maior número de gols em jogos oficiais
da história do futebol, superando inclusive Pelé. Isto se deve ao fato de Pelé ter feito muitos gols nas excursões do Santos
mundo afora pelos anos 60, além do número muito menor de jogos oficiais no calendário futebolístico da época.
No ano de 2007, jogando novamente pelo Vasco, Romário alcança a marca de 1000 gols. Existem diferenças
entre a contabilidade de Romário e algumas das listas oficiais, devido ao fato da lista do jogador considerar gols em competições
não-oficiais, eventualmente computando gols desde os tempos do infantil do Olaria, assim como Pelé fez em 1969. A FIFA, entidade
máxima do futebol reconhece o milésimo gol de Romário.
Recentemente, Romário voltou a campo no último domingo de junho de 2008, dia 29. O ex-atacante participou
de um jogo festivo nas Ilhas Cayman (Grand Cayman) pela Seleção do Resto do Mundo, contra a seleção local. A partida foi para
celebrar o encerramento da carreira o melhor jogador das Ilhas Cayman Lee Ramoon, que jogou 25 anos pela seleção do país.
Romário, aos 27 minutos da etapa final, cobrando pênalti sofrido pelo jamaicano Kevin “Pelé” Wilson, fez 2 a 1
para os visitantes, contabilizando 1003 gols.
A Rede Globo também achou em 2007 três gols que não foram contados na carreira do baixinho. Um pela
seleção do tetra de 1994 (um amistoso no qual reuniu craques da copa como Bebeto) e outros dois de jogos que o Vasco da Gama
havia feito ainda antes de Romário ir para a Europa, nos anos 1980. Logo, se contarmos esses três gols, a sua conta chega
a 1006 gols na carreira.
O Milésimo Gol da carreira de Romário foi feito no dia 20 de maio de 2007. O gol foi marcado em um
jogo do Club de Regatas Vasco da Gama contra o Sport Club do Recife, no estádio de São Januário. O jogo foi válido pela 2a
rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O gol foi de pênalti: após o cruzamento de Thiago Maciel, o zagueiro Durval cortou
a bola com a mão e o árbitro Giuliano Bozzano assinalou a penalidade máxima. Romário entrou para a história como o segundo
jogador a chegar a marca de 1000 gols.
Romário foi homenageado pelo Vasco da Gama após o milésimo com a inauguração de sua estátua em São
Januário, além da imortalização de sua camisa 11.