Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia, mais conhecido como Freddy Rincón, (Buenaventura,
Colômbia, 14 de agosto de 1966) é um ex-futebolista colombiano.
Rincón começou sua carreira no Atlético Buenaventura em 1986. Mas também jogou pelos times: Independiente
Santa Fé e América de Cali da Colombia, Napoli da Italia, Real Madrid da Espanha, Palmeiras, Santos, e Corinthians do Brasil.
Rincón marcou 17 gols em 84 partidas pela seleção colombiana. Tendo jogado as copas do mundo de 1990,
1994 e 1998.
Apesar de ter jogado no futebol europeu, teve seu maior destaque atuando por times brasileiros. Principalmente
pelos times de São Paulo: Palmeiras e Corinthians. No Corinthians, inclusive, foi o capitão do time Campeão Mundial em 2000.
Astro da Seleção da Colômbia nos anos 90, Freddy Eusebio Gustavo Rincón Valencia, ou simplesmente Rincón,
é um dos maiores ídolos da história recente corinthiana. O craque colombiano disputou as Copas de 1990, 1994 e 1998, mas quando
ergueu a taça de campeão do mundo não vestia a camisa de sua seleção, mas sim a camisa do Corinthians – ele era o capitão
do time na conquista do 1o Mundial de Clubes FIFA.
O talentoso jogador nasceu em Buenaventura, Colômbia, no dia 14 de agosto de 1966, e iniciou sua carreira
jogando pelo Independiente Santa Fé e América de Cali. Seu futebol chamou atenção após o Mundial de 1990, na Itália. A ainda
irregular Seleção Colombiana chegou às oitavas-de-final, após se classificar em terceiro lugar no Grupo D. Os colombianos
venceram os Emirados Árabes (2 a 0), perderam para a Iugoslávia (1 a 0) e empataram com a Alemanha Ocidental (1 a 1, com um
gol de Rincón). No mata-mata, os sul-americanos foram derrotados pela surpreendente Seleção de Camarões, com direito a uma
grande atuação de Roger Milla e uma falha clamorosa do goleiro René Higuita no segundo gol da equipe africana.
Em 1993, Rincón chegou ao futebol brasileiro. Veio jogar no Palmeiras, onde ficou por três temporadas
(1993-95). Neste meio tempo, a Seleção Colombiana montou uma das equipes mais técnicas do futebol sul-americano. Comandada
pelo técnico Francisco Maturama e com jogadores talentosos como Valderrama, Valencia, Asprilla e o próprio Rincón, a Colômbia
chegou a ser cotada como favorita à Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, após uma irrepreensível campanha nas Eliminatórias.
A coroação do futebol colombiano veio com uma goleada espetacular sobre a Argentina, por 5 a 0, em
pleno estádio Monumental de Nuñes, em Buenos Aires. Mas nos gramados norte-americanos, a Seleção Colombiana decepcionou. Logo
na estréia, uma derrota para os romenos, por 3 a 1, com um show de Gheorghe Hagi. Nesta partida, o zagueiro colombiano Escobar
fez um gol contra, o que lhe custaria a vida na volta à terra natal. Na seqüência, uma derrota diante dos donos da casa por
2 a 1 eliminou a Colômbia da Copa. Na despedida, uma vitória sobre a Suíça, por 2 a 0.
Depois do fracasso nos Estados Unidos, Rincón deixou o Palmeiras para jogar no Napoli (ITA) e no Real
Madrid (ESP). Voltou ao futebol brasileiro, mas desta vez para defender as cores do Timão. Meia de origem, Rincón foi adaptado
para a posição de volante e tomou conta do meio-campo alvinegro. Com um futebol de alto nível, que sabia cadenciar cada jogo,
um grande senso de orientação na defesa e proteção de bola como ninguém, Rincón fez história ao lado de Vampeta, Ricardinho
e Marcelinho Carioca, formando um dos melhores meio-campos do futebol brasileiro nos últimos anos.
Prestígio no futebol brasileiro e dentre os torcedores colombianos, o volante disputou sua última Copa
do Mundo em 1998, na França. Novamente, a Colômbia foi mal e não chegou nem à segunda fase. Na campanha, uma derrota para
a Romênia (1 a 0), uma para a Inglaterra (2 a 0) e uma vitória sobre a Tunísia (1 a 0).
Mas Rincón seguiu como um dos grandes ídolos da nação alvinegra. Foi ele quem liderou o Corinthians
em sua maior conquista na história. Com suas atuações marcantes no Mundial de Clubes da FIFA, em 2000, o volante colombiano
foi um dos destaques da equipe do Parque São Jorge na conquista. Herói alvinegro, Rincón teve a honra de levantar a taça de
campeão mundial, para 35 mil corinthianos presentes no Maracanã e mais de vinte milhões no Brasil afora. Ainda naquele ano,
o jogador deixou o Parque São Jorge, retornando em 2004, mas por um período curto.
Atualmente aposentado, está se dedicando a Carreira de técnico de futebol. Iniciou a carreira de treinador
dirigindo o São Bento, de Sorocaba, para a temporada 2007 do Campeonato Paulista. Com uma campanha fraca e após sua equipe
sofrer uma goleada de 6 a 1 para o time do Marília, pediu demissão.
Em 10 de maio de 2007, foi preso na sua residência em São Paulo pela Polícia Federal do Brasil, com
mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acatando o pedido de extradição da justiça do Panamá que emitiu
uma ordem de prisão internacional à Interpol; Rincón, que tem os seus bens indisponíveis no Panamá e na Colômbia, é acusado
de lavagem de dinheiro e associação ao narcotraficante Pablo Rayo Montaño que esta preso no Brasil desde 2006.